Quatro passos para tudo dar certo. E no tempo certo!
1. Quando tirar a fralda?
Enviar na mochila do aluno (a) de 6 a 8 cuecas ou calcinhas, dois pares de calçados abertos (chinelo, sandália), várias bermudas, shorts, saia ou vestido. A criança que já sabe andar bem equilibrada e consegue identificar objetos começa a dar sinais de que chegou a hora. Outro sinal é quando ela demonstra incomodo com o uso da fralda. Isso costuma acontecer a partir de 1 ano e o treinamento pode ser iniciado. Ela vai aprender a controlar a saída do xixi e cocô em pouco tempo.
DICA: Inicie o processo no verão porque a criança transpira mais, faz menos xixi, e não veste tanta roupa como no inverno.
2. Como tirar a fralda?
Conhecer o nome dos objetos, como banheiro e papel higiênico, e explorar o ambiente facilita a vida de quem começou a dar os primeiros passos rumo a uma vida sem fraldas. Ensine tudo: sentar no vaso, puxar a descarga, lavar as mãos. Esse período de reconhecimento dura em média, 2 meses.
DICA: Inicie o desfralde colocando SEMPRE a calcinha ou a cueca por cima da fralda.
3. Treinamento diário
O treinamento vai exigir muita paciência e determinação, deixe que fique sentada no vaso se tiver vontade, nunca obrigue nem tenha pressa. Respire fundo e tente outras vezes no mesmo dia. E jamais brigue se não der certo.
DICA: Abra a torneira, massageie a barriga e diga que ele (a) vai ser “grande”, essa fala pode vir associada à imagem do Pai, da Mãe, do mano, do dindo,… é um argumento que funciona bem.
4. Enfim, a retirada.
Quando a criança já consegue dizer quando tem vontade de ir ao banheiro, a fralda pode ser retirada também à noite. Comece diminuindo a ingestão de líquidos à noite e for preciso, acorde-a durante a noite para que a cama não fique molhada. Até os 4 anos, a maioria das crianças abandona as fraldas por completo. O tempo dessa independência pode variar de acordo com o histórico familiar, o tempo de dedicação ao treinamento e o desenvolvimento fisiológico e emocional da criança. Se persistir, peça a avaliação de um especialista, como urologista ou nefrologista.
DICA: Paciência, paciência e mais paciência.
Silvia Audibert
Psicóloga Clínica CRP07/09764